sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


Curtindo a Vida adoidado (Ferris Bueller´s Day Off) é talvez o maior clássico do cinema nerd/vintage/cool dos anos 1980. Difícil encontrar alguém que não já tenha visto o filme umas 20x na sessão da tarde. É o tipo de filme que qualquer coisa que você estiver fazendo será instantaneamente deixada de lado caso comece a passar na TV. É digno até mesmo de uma Tela Quente, apesar de já ter mais de 20 anos.
Porém, imaginei como seria se o filme fosse filmado no Brasil e cheguei à conclusão de que não daria certo. Eis 7 motivos que provam minha teoria:

1) Escola: em qual escola do Brasil, caso um aluno matasse aula fingindo doença, o diretoria se dar ao trabalho de ir até sua casa checar sua saúde e/ou verificar se isso é verdade mesmo? Quantos estudantes brasileiros você conhece que foram reprovados por matar aula? Aqui nem PEDINDO você consegue ser reprovado.
2) Invasão de evento oficial: imagina o Ferris Bueller brasileiro querendo invadir a parada de 7 de Setembro pra cantar um pagode? Não passaria nem do cordão de isolamento. Era dali para o posto de saúde mais próximo após o tratamento VIP dos seguranças.
3) Dirigir: Além do risco de um espancamento, por furtar o carro de terceiros, na primeira blitz que pegasse ia ficar por ali mesmo. E mesadinha de classe média não é suficiente pra bancar o green card.
4) Fingir doença: tá suando? Tá com a barriguinha doendo? Toma um sonrisal e vai pra escola, vagabundo. Os pais por aqui não seriam tão tolerantes com uma doencinha de nada. Se não estiver vomitando sangue ou com a cara verde, nada de ficar em casa.
5) Save Ferris: o papo de que ele tá precisando de transplante jamais iria chegar até a escola. Ao invés de campanhas para salvá-lo, o máximo que ia rolar era lamentação coletiva por saber que ele morreria na fila do SUS esperando o órgão.
6) Ferrari: quem, em sã consciência, andaria com uma Ferrari conversível no Brasil? Em menos de 5 quadras ele estaria nú e a pé.
7) Invadir o sistema da escola: escola com sistema acadêmico? Isso existe no Brasil? E ainda por cima conseguir invadir com essa banda larga da Oi? Mais fácil surgir a Matrix.
 ::ALÍPIO 19;09PM::

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


Uma equação é fogo para se resolver
é igualdade difícil e de grande porte
é necessário saber todas as regras
e ter até uma boa dose de sorte.

A primeira coisa a ter em conta
quando se olha uma equação
é ver se tem parênteses,
é que umas têm outras não.
Se tiver, é por ai que tudo deve começar.
Sinal “+” antes: fica tudo igual.
Mas tudo o que vem a seguir se deve trocar
se antes do parêntese o “-” for o sinal.

A seguir… alerta com os denominadores!
Todos têm que ter o mesmo para se poder avançar.
Os sinais negativos antes de fracções
são degraus onde podem tropeçar.

É preciso não esquecer nenhum sinal
e estar atento ao coeficiente maroto
e se um termo não interessa de um lado
muda-se o sinal e passa-se para o outro.

Quando a incógnita estiver sozinha
podemos então dar a tarefa por finda. E então,
sem nunca esquecer o que foi feito
escreve-se o conjunto solução.
:: Alípio PM 15:26 ::

sábado, 11 de dezembro de 2010

ADORO / ODEIO - PARTE 1

ADORO:

1) CHEIRO DE CAFÉ FERVENDO

2) LER JORNAL NO DOMINGO DE MANHÃ

3) DORMIR DE REDE

4) ASSISTIR UM CULTO

5) REFLETIR SOBRE A BÍBLIA

6) CHÁ MATE COM LIMÃO

ODEIO:

1) OS CAIXAS DAS FILAS DE BANCO

2) REFRIGERANTE QUENTE

3) ESPERAR

4) ALIMÓVEL NO "PREGO"

5)  ACORDAR TARDE

6) TELEFONE OCUPADO

7) FALTA DE DINHEIRO

:: ALÍPIO ALVES 12:27 PM [+] ::